sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Asas pra quê?

Comprei asas e voei. Comprei sonhos e vivi. Comprei frutas azedas e adocei.

Voltei. Saí 22, cheguei 23-09-09. Mais fácil? Não sei. Talvez. Difícil deixar. Comprei asas e voei. Comprei rodas vivas e corri. Fácil chegar. Difícil a partida. Beijei mãos, rostos, bocas.

Muitas coisas tiveram que ser feitas, pois pessoas precisam de pessoas. Tudo ainda se encontra meio obscuro, seguindo segundo um rumo, mas ainda vejo barcos abaixo da linha do horizonte. Não chegaram ainda. Os ventos sopram, ainda seguem o rumo determinado, nenhuma tempestade, nenhuma ressaca. As coisas que foram feitas, ficaram do modo como as havia deixado, talvez um pouco melhores, mas tudo é relativo. As coisas que havia cultivado cresceram e um jardim floresce. Lá, tudo é um vai e vem sem fim. Há de se chegar um "fim".

Muitas perguntas. Cansei de perguntas. Não tenho respostas. E com isso, parei, e tento parar de fazer perguntas também. Não sou francesa, nem portuguesa. Sou eu, Vanessa, brasileira, 32 anos, caucasiana, ou Ganesha, hindu, deus da sabedoria, metade homem, metade elefante.

Os guias espirituais vão guiar o caminho, sem deixar de lado as coisas que ficaram.

You make it easier when life gets hard...

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